Dizem que a vida é como andar de bicicleta, não se consegue manter o equilíbrio quando se esta parado e neste constante movimento de aprendizado temos exercitado o nosso equilíbrio, literalmente…

O nosso amigo Borja voltou de Espanha uns meses atrás e trouxe uma fita de slackline que têm feito a cabeça do pessoal. Sempre que possível nos reunimos e praticamos durante horas, pois uma vez que experimentas é impossível não tentar mais vezes, é uma actividade que te desafia e constantemente queres descobrir até onde consegues ir.

 Não existe uma informação 100% comprovada de como nasceu o slackline, mas uma das teorias mais aceites conta que a adopção do nome e as criações de suas modalidades, originaram-se em meados dos anos 80 nas montanhas do parque nacional de Yosemite Los Angeles,EUA por grupos de montanhistas, que entediados durante a espera por boas condições climatéricas para escalada e nas horas de descanso, esticavam as cordas entre as arvores e tentavam caminhar de uma ponta para a outra. Basicamente é praticado sobre uma fita esticada na base de duas árvores fortes ou pedras, de forma que o praticante ande sobre a fita e pratique algumas manobras, sendo divida em vários segmentos:

Trickline: Fita ancorada sobre dois pontos fixos, onde a fita fica em média a 1,5 m do chão para que o praticante realize manobras de alto grau de dificuldade.

Highline: Fita ancorada sobre pedras, arvores ou prédios, a fita fica suspensa com no mínimo 5 m do chão. Esta vertente é considerada uma das difíceis e a mais alvejada pelos praticantes, pois o perigo e a adrenalina estão sempre juntos.

Longline: O longline é considerado uma vertente do highline, pois o que diferencia é apenas a altura e a periculosidade. O longline é ancorado sobre dois pontos, com uma distâcia médias de 25 m a 50 m.

Waterline: Nesta a fita ancorada sobre um rio, piscina, pontes etc.

Definitivamente uma actividade para quem cultiva a perfeita sintonia entre mente corpo e espírito, aqui algumas fotos da ultima sessão.

Kirk

Footwork

Kukuca

Cores

Aaron

Borja, Buda pose.

Final de tarde.

  



Texto: Fninga
Fotos: Fninga/Borja