A meu ver uma das fórmulas para diferenciar a arte excelente da arte comum, é a formula tempo a importância que a obra do artista ganha ou perde ao longo dos anos e das gerações: a musica de Berhane Selassie (Bob Marley) os quadros de Van Gogh, a literatura de Chinua Achebe (Romancista Nigeriano), entre tantas outras criações humanas que hoje moldam a nossa visão de mundo. Nesse sentido a obra do artista que apresento aqui, entra em conflito com essa relação tempo/arte.
Surfista natural de Santa Cruz estado da California, Jim denevan de 50 anos é considerado um dos melhores artistas de areia do mundo, nos últimos anos têm criado diversas obras nas praias da califórnia e em outras partes do globo. São maioritariamente formas geométricas e espirais que chegam a cobrir quiilômetros de terreno, feitos com base em fórmulas matemáticas, essas obras duram em média cinco horas para serem criadas e têm a duração do movimento das marés ou da velocidade com que o vento sopra, arte que contém a efemeridade nos seus genes mas que é extremamente bela e relevante.
Cativa-me esse aspecto descompromissado da criação artÃstica. A temporalidade da arte é uma caracterÃstica significativa mas não definitiva, pois se bem observar-mos a mais bela das criações artÃsticas, a Vida é também tão bela, frágil, transitória e fugaz... e ao mesmo tempo tão eterna, como as ondas do Mar.
Veja mais aqui: www.jimdenevan.com
Texto: Fninga
Imagens: Internet
O momento tão esperado chegou, começam a chegar as primeiras ondas do inverno 2013-2014. Nada ainda do outro mundo, mas com sessões super divertidas e água ainda quente. É bom voltar a surfar ondas boas e melhor ainda sem necessidade de proteção para o frio.
Desde o fim do verão que começaram a entrar ondulações semanais, embora pequenas têm proporcionado diversão suficiente para sanar as ncessidades criadas durante os meses de estiagem, melhor assim! falta braço, falta fôlego, falta ritmo para encarar o mares maiores de inverno.
De notar a presença de cada vez mais miudos na água, têm havido um grande crescimento do número de praticantes, rapazes cada vez mais novos que se aventuram nesse estilo de vida, dá gosto ver, caminham distâncias consideráveis, não dão nada por garantido, estão cada vez mais empenhados e o mais importante divertem-se bastante.
Aqui as primeiras fotos das primeiras ondas.
Imagens: Fninga, Matilde Machado, Amilcar
Texto: Fninga
Duke Kahanamoku (google it) disse: o melhor surfista é aquele que se diverte mais.
Se fosse possÃvel eleger o melhor surfista do mundo, pela habilidade técnica, conhecimento da cultura surf, estilo, fluidez e capacidade de fazer o surf parecer fácil, esse melhor surfista seria a pessoa Joel Tudor.
Não pretendo fazer aqui uma biografia do surfista, até porque quem o conhece, sabe que dispensa apresentações, e quem não o conhece, poucas linhas não seriam suficientes para iluminar a importância que este sujeito representa na cultura surf.
Nascido em San Diego na California Joel é conhecido pelo seu estilo impecável no longboard, mas também pela sua capacidade de surfar bem em qualquer tipo de prancha, aliás Joel é um dos principais responsáveis pela atitude que hoje vemos na maior parte dos line ups do mundo (onde existem pessoas realmente interessadas na cultura surf), pessoas usando os mais diferentes tipos de pranchas e surfando nos mais diversos estilos (além do modo convencional usando a thruster/triquilha), mas é no longboard que esbanja toda a sua graciosidade e estilo único.
Recentemente a Vans lançou um documentário que retrata a importância desta enorme figura, centrado num dos seus grandes contributos, a realização dos Duct Tape Invitational, campeonatos de Longboard que enfatizam a troca de experiências, o estilo clássico de surfar e a diversão, em detrimento da vertente competitiva de performance.
Eduque-se:
The Ductumentary from Vans OffTheWall.TV on Vimeo.
Se fosse possÃvel eleger o melhor surfista do mundo, pela habilidade técnica, conhecimento da cultura surf, estilo, fluidez e capacidade de fazer o surf parecer fácil, esse melhor surfista seria a pessoa Joel Tudor.
Não pretendo fazer aqui uma biografia do surfista, até porque quem o conhece, sabe que dispensa apresentações, e quem não o conhece, poucas linhas não seriam suficientes para iluminar a importância que este sujeito representa na cultura surf.
Nascido em San Diego na California Joel é conhecido pelo seu estilo impecável no longboard, mas também pela sua capacidade de surfar bem em qualquer tipo de prancha, aliás Joel é um dos principais responsáveis pela atitude que hoje vemos na maior parte dos line ups do mundo (onde existem pessoas realmente interessadas na cultura surf), pessoas usando os mais diferentes tipos de pranchas e surfando nos mais diversos estilos (além do modo convencional usando a thruster/triquilha), mas é no longboard que esbanja toda a sua graciosidade e estilo único.
Recentemente a Vans lançou um documentário que retrata a importância desta enorme figura, centrado num dos seus grandes contributos, a realização dos Duct Tape Invitational, campeonatos de Longboard que enfatizam a troca de experiências, o estilo clássico de surfar e a diversão, em detrimento da vertente competitiva de performance.
Eduque-se:
Agora, neste exato momento em que chegam as primeiras ondas do inverno 2013, não temos muito para dizer do verão que já passou, pois isso mesmo, o verão passou e nem se deu conta dele, as ondas foram escassas a espera longa, o vento nunca foi embora, resumindo frustrante. Mas como que para deixar um gosto de quero mais, entraram algumas ondas nos derradeiros dias, as ondas dessas fotos. Um prelúdio do que será o inverno? Esperemos que sim.
Obrigado ao pessoal do Café Do Mar pelas fotos.
Imagens: Café do Mar
Texto: Fninga